terça-feira, 16 de outubro de 2012

DÁRIO MEIRA : APLB/SINDICATO REALIZA ASSEMBLÉIA COM PAIS E ALUNOS PARA DISCUTIR A EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO.


Ontem, 15 de outubro foi o Dia do Professor. Em Dário Meira as comemorações foram diferentes para esses Servidores Públicos que, ao invés de festas tiveram uma atitude reflexiva sobre a situação em que se encontra nesse momento de transição administrativa, a Educação no Município.
                O Núcleo Local da APLB/SINCIDICATO convidou para uma Assembleia na Câmara dos Vereadores, pais, alunos, edis e professores para juntos buscarem solução para o término do Ano Letivo que está ameaçado de não ser concluído, caso a greve dos professores – que não tiveram os itens da pauta de reivindicações atendidos, dentre eles o pagamento dos salários de AGOSTO E SETEMBRO - não chegue ao fim, urgentemente.
Após a abertura da assembleia com oração e poesia pelos professores Helena Rita e Ednaldo Lima, respectivamente, fizeram uso da palavra os membros do Núcleo da APLB – professor Ozias Ribeiro e Núbia Novais, e a professora Julia Dias Ribeiro, que explicaram a situação que levou a categoria à greve e pediram aos pais que também se mobilizassem na busca de solução para o problema, pressionando o Governo Municipal, acionando os órgãos como Conselho Tutelar e Ministério Público, para proteger o direito constitucional da criança - Educação de qualidade.
                “Não suporto mais ouvir o meu filho perguntar: mãe, amanhã eu vou para escola? E eu sem saber o que responder”. Declarou em prantos uma mãe de aluno. Outra mencionou que não acredita que a prefeita irá se incomodar com a situação, pois ela não possui filhos nas escolas de Dário Meira.

Depois das discussões oriundas das várias perguntas e sugestões ficou criada uma comissão de pais e mães voluntários que irão à procura dos órgãos oficiais em busca da garantia do Ano Letivo para os alunos dariomeirenses.
                Fica a expectativa de que em anos vindouros o Dia do Professor transcorra de outra maneira, com festas, congratulações, homenagens etc. sem necessidade de lutas por direitos sagrados como o de receber salários, por exemplo.


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